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Pai… afasta de mim essa “gente de bem”!

Jair Bolsonaro e Michele Bolsonaro. Imagem manipulada por IA.

Pai… afasta de mim essa “gente de bem”!

Retomando a inspirada composição do Chico Buarque, penso eu, que o recado das ruas foi amplamente dado, a extrema direita sentiu o baque . Está esperneando através do pastor histérico, o deputado chupetinha, e muitas outras criaturas nefastas. Espero eu, que a esquerda tenha se ligado e que venha tomar ações que possa expurgar de forma definitiva e que traga algum aroma bom, em meio a toda essa latrina fétida chamada congresso nacional brasileiro.

Roedores que roem o futuro.

Sim, essa “gente de bem” que fede mais do que esgoto a céu aberto. Esses patriotas de fachada que se vestem de verde e amarelo, berram hinos desafinados e depois correm para mamar nas tetas do Estado. O Brasil já entendeu o truque: não passam de ratos engravatados, roedores que roem o futuro enquanto posam de salvadores da pátria.

São uma caricatura ambulante que só existem porque o país ainda insiste em premiar a mediocridade. E a fauna segue: parasitas, sanguessugas e vermes que se autoproclamam “povo do bem”, mas não passariam no teste do bafômetro ético nem depois de rezarem três rosários.

O Congresso Nacional, hoje, é a latrina onde essa corja se diverte como porcos rolando na lama. Só que a lama é dinheiro público, a lama é futuro sequestrado, a lama somos nós atolados até o pescoço enquanto eles brindam com champanhe paga com a miséria alheia.

É chegada a hora da esquerda abandonar de vez a fantasia de bom-mocismo e partir para o exorcismo definitivo. Não se combate rato oferecendo queijo; se combate com fogo, com vassoura, com fechamento de todas as saídas. Esse entulho político precisa ser varrido sem dó, porque já mostrou a que veio: destruir, atrasar e parasitar.

O país não aguenta mais a liturgia da hipocrisia. Chega da cena moral dessa “prole de luz” que se esconde atrás de cruzes de plástico e bandeiras baratas. O Brasil precisa de oxigênio, e oxigênio não circula em esgoto.

Portanto, que se fale sem rodeios: essa “cambada” é o câncer que precisa ser extirpado, antes que o paciente chamado Brasil morra sufocado pelo pus da mediocridade e da corrupção fantasiada de patriotismo.

E não digo apenas na esfera federal, mas também na estadual e municipal, lembrando que na verdade não passam de mascotes de um projeto maior em transformar a nação em um país podre até a medula.

São os defensores da “família tradicional” que não hesitam em transformar o Congresso numa latrina pública, onde cada discurso fede mais que o anterior.

E é justamente nesse cenário de decomposição moral que a esquerda precisa parar de brincar de oposição decorativa. É hora de ser implacável, de varrer essa corja para o esgoto de onde nunca deveriam ter saído. Chega de contemporizar, chega de “diálogo” com quem só entende o idioma da violência simbólica, da mentira e do atraso.

O Brasil não aguenta mais esse chorume travestido de política. O Congresso, hoje, mais parece um zoológico de criaturas deformadas pela ganância e pelo oportunismo. O país precisa de ar fresco, e não há purificador que dê conta desse fedor se não houver coragem para abrir todas as janelas e deixar a ventania entrar.

Portanto, que se levante quem ainda tem brio. Porque essa “gente boa” já mostrou: não tem nada de bom. Só tem o bafo da decadência e o rastro de sujeira.

Eu claramente achei que estava assistindo a um episódio de The Boys, quando vi a homenagem a uma criatura nefasta que foi exterminada pelo próprio seguidor extremista.

Mas não nos enganemos…

Essa briga ainda está longe de acabar!

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Samuca Azevedo é ator, diretor e produtor cultural de Nova Iguaçu. Integrou a primeira formação da Cia Encena de Teatro nos anos 1990 e foi um dos pioneiros do projeto Teatro em Sala. No Movimento Enraizados, estruturou a biblioteca e o telecentro, coordenou projetos como o Pontão de Cultura Preto Ghóez e o Projovem Adolescente, além de organizar oficinas, debates e eventos. Hoje, como presidente do Instituto Enraizados, articula ações culturais, educativas e comunitárias na Baixada Fluminense.

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